PROJETO CANTANDO LITERATURA: Jurados e Platéia

domingo, 13 de setembro de 2009

Jurados e Platéia

Começamos com as boas-vindas de Lúcia Fernanda Ferreira Caldas, diretora executiva, referindo-se à proposta de aproximação necessária entre os alunos e os autores clássicos e a como o Cantando revela o encantamento da leitura. Na seqüência, Valéria Monteiro, grande incentivadora e uma das principais responsáveis pela operacionalização do projeto, e Helio Sant’Anna, seu idealizador, anunciaram a composição do júri, formado por membros presentes também na primeira edição – Maria Auxiliadora (Dodora), Dr. Cid Magioli e Jandir Aragão; alguns dos campeões de 2001 e 2002 – Éderson Macedo, Flávia Cardoso e Bianca Louzada; o ex-aluno João Pedro Roriz, ator, escritor e assessor cultural da Universidade Castelo Branco e as convidadas especiais – Neusa Amaral e Valéria Sodré.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Assinar: Postar comentários (Atom)

VIII Cantando Literatura - 2008

Durante o segundo bimestre, as turmas de 1º, 2º e 3º anos leram, respectivamente, O Alienista de Machado de Assis, O Mulato de Aluisio Azevedo e A Morte e a Morte de Quincas Berro D’Água de Jorge Amado e receberam a tarefa de relatar os conteúdos básicos através de versões musicais.
Divididos em grupos, apresentaram-se em sala, quando cada turma escolheu seus representantes para este concurso. Desde então, os grupos concorrentes vêm recebendo o apoio necessário para a apresentação.

II Cantando Literatura - 2002

Emoção pura! Na quinta-feira, dia 10/10, os alunos do Ensino Médio do Colégio Caldas proporcionaram um magnífico espetáculo cultural, envolvendo, principalmente, música e literatura.
O projeto Cantando Literatura, coordenado e executado por Helio Sant’Anna e Valéria Monteiro, assessorados por toda a equipe pedagógico-administrativa, prestou homenagem à literatura em seu sentido amplo, em especial aos autores que, de forma questionadora ou não, tematizaram o Brasil. A abertura se deu com a empolgante interpretação de “Epitáfio” e “Brasil” pelo Coral do Caldas, na oportunidade formado por Luana, Morgana, Sarah, Victor Hugo, Ederson, Dalila, Nathália Xavier, Marcelle, Marcely Lessa, Daniela, Lídia, Natália Vale, Prisciliana, Gabriel, Fernanda, Ivana e Bianca.
O II Cantando Literatura foi resultado da proposta de contar, por meio de versões musicais, a história de cada livro trabalhado durante o segundo bimestre: de Joaquim Manuel de Macedo, “A Moreninha”; de Machado de Assis, “Memórias póstumas de Brás Cubas; de Dyonélio Machado; “Os Ratos”, respectivamente nas turmas de 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio. No primeiro momento, em 09/08, houve a escolha secreta das quatro indicadas para o concurso. A partir daí, foi só acompanhar os grupos e orientá-los da melhor maneira, responsabilidade assumida de forma competente por Marcelo Lessa, do grupo VIA MIDI.
Com a participação coerente do corpo de jurados – Sr. Jandir Aragão, Ronaldo Corrêa, Dodora, Milena Lizzi, o Secretário Municipal de Cultura, Ricardo Adriano, Fabrício Santos, Keyvin Cunha, Henrique Néri e Dr. Cid Magioli -, foram premiados com troféus – patrocinados pela Vidraçaria Santa Luzia e pela Marmoraria Coqueiral e idealizados pelos próprios alunos – os seguintes grupos:

· Torcida mais animada: “Início de amor”, de Daniela e Sthéfane.
· Campeã em Caracterização: “Se eu conseguir”, de Ederson e Bianca
· Campeã em Interpretação: “A história de Brás”, de Luana, Nathália Xavier, Marcelle e Dalila.
· Campeã em Letra: “Angústia de Augusto”, de Lídia, Prisciliana e Natália Vale.
· Vice-campeã geral: “Angústia de Augusto”, de Lídia, Prisciliana e Natália Vale.
· Campeã geral: “Se eu conseguir”, de Ederson e Bianca.

Ainda participaram do evento a campeã em interpretação de 2001, “Cachacinha”, de Cláudia,
Lidiane e Marcela; “Amor eterno”, interpretada de forma emocionante por Lin Cheng Lin e “ Vivo com ela”, campeã geral de 2001, de Ederson e Flávia. Fora do comum! Excepcional!
E não faltou torcida pra ninguém. Com direito a faixas, apitos e camisas personalizadas, as torcidas animaram todo o tempo, demonstrando altíssimo nível de socialização. Para isso, os alunos do Caldas ainda contaram com o apoio de estudantes de outros colégios, com destaque para os municipais Nair Valladares e Carlos Leal e o estadual Edmundo Silva. Contribuíram também para a formação de um ambiente extremamente agradável e integrado os alunos do Ensino Fundamental, que neste ano não só formaram torcidas como também participaram das apresentações, representando, como foram os casos de Patrick(5ª série) e Esther(1ª série), ou cantando, caso da Amanda(7ª série) – que levou para o grupo várias alunas da turma.
Mais uma vez, os alunos exercitaram boa parte de seu potencial, mostrando na prática o resultado da “Educação com o Coração”, lema do Colégio Prof. Fernando Moreira Caldas. Valeu!

2004 - Quarta edição do Cantando Literatura ...

Turma 1001 (“A Viuvinha”, de José de Alencar):
– Autor e síntese.

1) “A Viuvinha”, de Andressa, Gabriel Monte, Magno e Talita.
2) “Nunca mais saia de perto de mim”, de Mayara, Bruna e Suellen.
3) “Passado Presente”, de Miguel, Thaís Platana e Marcela.
è Poemas de 301, 302, 401 e 402.
Turma 2001(“Dom Casmurro”, de Machado de Assis):
4) “Mulher traíra”, de Diego, Diogo e João Lucas.
5) “Descasos”, de Thiago Amaral, Igor Coelho, Pedro e Thatiana.
6) “História de nós dois”, de Suelen, André e Danilo.
e Poemas de 5ª e 6ª séries.

Turma 2002 (“Dom Casmurro”):

7) “De Bentinho a Dom”, de Polyana, Mariana, Suel e Monique.
8) “Não sei viver sem ter você”, de Rafael Cardozo, Lucas Pinaud e Thayan.
9) “Codinome Casmurro”,de Rafael Araújo e Ruan.
e Poemas de 7ª e 8ª séries.

Turma 3001 (“Triste fim de Policarpo Quaresma”, de Lima Barreto):

10) “Ideal”, de Bruna, Juliane e Pillar.
11) “Admirável Quaresma”, de Flávia e Luiz Carlos.
12) “Desconfio”, de Thiago, Luís Felipe e Diego Asakura.
13) ”Brasil, meu país idolatrado”, de Nathalia, Daniela e Stéphane.
e Poemas de 1001 e 2001.

Apresentações especiais
Versões “Hip Hop” e “Forró”, de João Antônio e Bruno Amaral.
e Poemas de 2002 e 3001.
Coral: Dias melhores.

2004 - De Bentinho a Dom

Pra começar... Irei te contar
Como é que foi começar
De Bentinho .... a Dom
Transformação

Destinado a santificação
uma promessa que sua mãe fez a Deus
Se tivesse um filho
O outro morreu
Bentinho revela à mãe não ter coração
Porque ele conheceu Capitu
E com ela pretendia casar

Nasce então o filho de Dom
E mais parece com seu amigão
Escobar. Meu Deus, será traição?

Bento acha melhor a separação
Se isolou porque assim preferiu
Se tornou rabugento e zangão

Bentinho amou Capitu
Capitu amou Bentinho
O filho é dele ou do Escobar?
Traiu ou não? Quero saber!
Traiu ou não? Quero saber!

2005 - São Bernardo mundo novo

Prazer, meu nome é Paulo Honório,
E num livro minha história vou contar
Sem os meus pais eu fui criado,
E até como guia de cego fui trabalhar.

Já matei por causa de mulher
Por conta disso fui para a prisão
Lá encontrei uma boa alma
Que me ensinou, que me deu instrução

Êêoo! Vou tomar cuidado,
Pra que nunca mais o mundo ganhe de mim
Êêoo! Farei meu legado,
Vou lutar pelo que sempre quis.

Fiz uma grande amizade
Que em meus negócios muito me ajudou,
Lembrei de uma antiga propriedade
Que o meu interesse despertou.

Lá eu já havia trabalhado
E seu novo dono era um jogador
Fiz com que ficasse endividado
Pra compra da fazenda eu propor.

Êêoo! Comprei São Bernardo
E vou plantar meus sonhos ali.
Êêoo! E sem piedade
Esmagarei quem tentar me impedir

No começo foi muito duro
Meus vizinhos tive que vencer
E fiz chegar a modernidade
E vi minha fazenda crescer.

Percebi que precisava de alguma coisa
Era um casamento, e o fui construir
Tratei de escolher uma esposa
Para um herdeiro eu possuir! (3X)

Êêoo! Tá tudo acertado,
É com Madalena que eu vou me casar.
Êêoo! E foi bem pensado
Porque na fazenda ela vai trabalhar.

Nós éramos muito diferentes
Achei que com o filho ia melhorar
Ele veio e nada mudou
As coisas só tenderam a piorar

Por ciúmes e minha desconfiança
Madalena se suicidou
Achei parte de uma carta e confundi tudo
Noutra parte descobri, sempre me amou

Êêoo! Vi meu mundo ruir.
Toda a minha fazenda eu vi cair.
Êêoo! Nem o meu filho importa!
Eu cansei da vida, vou tentar dormir...

2005 - Créditos

COMO EU QUERO: Amanda, Brenda e Leandro
FOI DIFÍCIL: July e Camila
DESTINO POR UM ATRASO: Diogo e Fernanda
PARA SEMPRE: Luana, Marianna e Pâmela
VOCÊ SE ATRASOU: Lucas Abreu e Nathália
NA HORA: Thiago, Paulo Henrique e Murilo
HUMANITISMO: Alberthson, Miguel e Thaís
HORIZONTE PUTATIVO: Davi, Vinícius e Ivan Leandro
DECADÊNCIA: Mayara e Suelen
DE PEÃO A PATRÃO: Raísa, Alessandra, Rafaela e Paula
NÃO ESTOU BEM: Suelen
SÃO BERNARDO, MUNDO NOVO: Ruan e Rafael
APRESENTAÇÕES EXTRAS: João, Bruno, Victor e “convidados”

2006 - Projeto Cantando Literatura em sua sexta bem-sucedida edição!

2006 - É a realidade em que vivemos

Para começar, quero lhes contar
A história que eu li num livro
Vou lhes contar, me emocionei com tudo o que aconteceu com Chico
Sertão, tudo vai começar
A seca e a fome atordoam
Para sustentar sua esposa e seus cinco filhos
Chico Bento sua
Por isso deixou o sertão
E levou sua família
E viajaram,
No Sudeste um emprego melhor tentariam
Mas na viagem um filho fugiu e outro morrera na rua
E o caçula eles deram para a madrinha, a Conceição.
Você me pergunta: como era a Conceição?
Digo que era estudada, fez faculdade, então
Entendida da fazenda, queria sair do sertão
E levar junto mãe Nácia, a sua avó do coração
Que a criou junto com Vicente, seu primo, sua paixão
Chico Bento andava pelas ruas garantindo o sustento do resto da família
E pro fim de sua história
Com esperança foi pra São Paulo
Minha dor é perceber
Que, apesar de ser um livro, tudo o que foi lido
É a realidade em que vivemos
É só pra ver
Os problemas ainda são os mesmos
A fome e a seca dentro do sertão
Se chamar as autoridades não parecerá ninguém
Você pode até dizer que estou por fora, ou então que estou inventando
Mas é você, acomodado que não vê
O tamanho do sofrer
Hoje eu sei que quem me deu a idéia de uma nova consciência e juventude
Está na seca, pedindo a Deus para o abençoar
Minha dor é perceber
Que, apesar de ser um livro, tudo o que foi lido
É a realidade em que vivemos
É só parar pra ver